Histórias sobre o café
Muitas pessoas começam o dia para
valer só após um cafezinho, o dia ganha cara de novo e a energia se renova.
Ainda mais com a chegada do frio, seja em casa ou no trabalho, o cafezinho
aquece a alma e esquenta o corpo.
Mas, alto lá! Devemos tomar uma dose de
cuidado em relação ao café, pois dependendo da quantidade diária ingerida, o
café pode influenciar de forma positiva no seu rendimento físico e intelectual,
no estado de alerta e nas funções cognitivas, como memória, linguagem e
aprendizado. Isto atribui-se à cafeína, substância presente no café.
Maravilhoso, não?! Mas, a médio e longo prazo, pode-se evidenciar mais
malefícios do que benefícios do seu uso: gastrite, insônias e qualidade do
sono, refluxos esofágicos, alterações vocais, alterações cardiovasculares como
hipertensão e aumento de incidência de infarto agudo do miocárdio. Ok, e agora?
Quanto e como tomar?
O grão do café, torrado, possui uma substância denominada
cafeinol. Quando o café passa pelo coador, de papel ou pano, essa substância
fica retida no filtro, caso contrário, os cafés que não passam por coador
(solúvel, expressos) essa substância está presente e pode desencadear o aumento
do colesterol ruim. Doses elevadas (superior a 600mg de cafeína) de 5 a 7
cafezinhos, podem causar irritação, alteração de humor, confusão mental,
ansiedade, tremores e taquicardia. Importante ressaltar que não se recomenda a
suspensão súbita da cafeína, pois mesmo em doses moderadas, pode-se levar à
abstinência causando náuseas, vômitos e dor de cabeça.
Importante também
ressaltar que não se deve tomar o cafezinho após o almoço, pois a cafeína
compete com a vitamina C, ferro e cálcio, podendo anular esses nutrientes. Mas
o café, desde consumido moderadamente, pode oferecer sim benefícios: 2
cafezinhos por dia conferem a oferta de ácidos clorogênicos que são
responsáveis por importantes atividades antioxidantes, e ainda com o potencial
antibactericida, antiviral e anti-hipertensivo. É importante lembrar também que
a cafeína está presente nas bebidas à base de cola, chocolate e chá e, esses
alimentos, já contam com a quantidade de cafeína no organismo.
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