Você já ouviu falar em Disbiose?



Quem nunca ouviu na famosa frase “a gente é o que a gente come”, mas sabe que nós somos o que comemos, absorvemos e utilizamos. Comer é o mais fácil do processo de digestão, mas uma boa digestão, depende também de uma boa mastigação, o que não acontece na maioria das vezes, e de um ótimo ph salivar, estomacal e intestinal, além de um intestino saudável. 




Só por curiosidade, você sabia que o seu intestino possui 10 vezes mais bactérias e 100 vezes mais material genético do que o total do número de células do seu organismo? E que o seu intestino também é o habitat natural de mais de 100 trilhões de microrganismo de mais de 400 espécies diferentes? Muita coisa, não é? Pois bem, e você ainda acha que um intestino saudável nada tem a ver com qualidade de vida? Pois bem, quando falo de intestino saudável, não estou me referindo somente a um bom trânsito intestinal, falo também sobre o tipo de colonização do tipo de bactérias probióticas (que trazem muitos benefícios à saúde), pois elas são capazes de produzir, à partir do que você ingere, vitaminas do complexo B, vitamina K, enzimas, ajudam a absorver melhor os nutrientes, auxiliam no processo de defesa do intestino e auxiliam na prevenção do câncer de intestino, além de outros inúmeros benefícios. Quando isso não ocorre, outros tipos de bactérias acabam por colonizar o intestino, bactérias patogênicas, que causam doenças ao intestino. Sintomas? Flatulência (gases), constipação intestino, diminuição da saciedade e aumento da fome por doces (bactérias patogênicas comprometem a absorção de nutrientes, entre eles o triptofano, aquele que é responsável pela produção de serotonina, sensação de bem-estar, lembra?), insônia (reduz a produção de melatonina), aumento do colesterol, diminuição da permeabilidade intestinal (comprometen a absorção de muitos nutrientes e a queda do sistema imunológico). O que pode causar? Entre os fatores que podem causar a disbiose estão: idade, estresse, alimentação inadequada, constipação, uso de medicamentos (laxantes e antibióticos), má mastigação e sistema imunológico debilitado.




 Calma, tem tratamento! Geralmente são tratamentos longos, variando muito caso a caso.
 É feito com um adequamento alimentar, visando desfavorecer o crescimento de bactérias patogênicas, inclusão de alimentos substrato das bactérias benéficas e suplementos. Quer saber mais? Procure um nutricionista! Abraços e até a próxima.





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nutrição e Drenagem Linfática

Outubro Rosa e as cores no prato!

O pão nosso de cada dia