Eu só quero chocolate!
Páscoa
chegando e a primeira coisa que salivamos é pelo chocolate. Vamos falar um
pouquinho desta delícia? Que todo mundo ama, já sabemos! Também, quem é que
resiste ao doce mais consumido no mundo? Seja como for, ele faz a alegria de
muita gente. Bom, desejos à parte, o segredo desta paixão está na composição: a
aposta em ingredientes que causam vício. É isto mesmo. Nenhum tipo de chocolate
estará livre de açúcar, gordura e estimulantes (como cafeína), três substâncias
altamente viciantes responsáveis pelo intenso “gostinho de quero mais” presente
nos bombons, barras, bolos recheados e ovos de páscoa. Este doce é fonte rica
em minerais como fósforo, cálcio, potássio, cloro, sódio, ferro, magnésio,
zinco e cobre, e de vitaminas (A, B1, B2, B3, E).
Porém, encher-se de chocolate
não é a solução para suprir suas demandas nutricionais. Para usufruir destes
benefícios, é necessário escolher as opções com maior concentração de cacau e
menor quantidade de açúcar e leite. Para você que é fã dos chocolates brancos,
vai o aviso: este é o tipo de chocolate menos recomendado para consumo. Rico em
leite, açúcar e manteiga de cacau, o chocolate branco tem percentuais
baixíssimos de massa de cacau em sua composição. O perigo do chocolate mora no
exagero. Passar da conta ao comer chocolate traz complicações a curto e a longo
prazo. Dos problemas imediatos, podemos citar agitação, insônia, azia e
diarreia. Já os efeitos colaterais tardios são um pouco mais severos: acelerado
ganho de peso (basta ter em mente que uma barra de 150g possui 800 calorias). A
ingestão de chocolate aumenta a liberação de dopamina no cérebro. Este é o
hormônio da felicidade, que traz a sensação de relaxamento e bem-estar.
Sentir-se relaxado e tranquilo não é algo ruim; o problema consiste na
confiança de que o chocolate trará esta sensação. Muitas pessoas fazem do
chocolate um escape para desviar a atenção dos seus problemas, o que não é nada
positivo: além de negligenciar situações pendentes, este tipo de relação com o
doce rapidamente leva ao consumo em excesso, dando falsa ilusão de “resolução
dos problemas”. Mas, nem tudo é ruim assim.
O cacau, principal componente dos
chocolates amargos e meio amargos, possui moléculas chamadas procianidinas e flavonoides.
Esta substância contém propriedades antioxidantes que auxiliam no combate ao
câncer de intestino, pois atuam protegendo as células dos tecidos contra as
degenerações do tumor. Bom mesmo é não se privar, mas também não exagerar!
Boa
Páscoa! Beijos da Nutri!
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